O mundo celebrou, neste 9 de dezembro, o Dia Internacional Contra a Corrupção, uma data instituída pelas Nações Unidas em 2003 com o objetivo de reforçar a consciencialização global sobre os impactos negativos da corrupção e promover medidas mais eficazes de prevenção e combate.
Em vários países, incluindo Angola, instituições públicas, organizações da sociedade civil, académicos e cidadãos participaram em debates, palestras e campanhas de sensibilização que chamam atenção para a necessidade de fortalecer a transparência, a integridade e a responsabilização na gestão pública e privada.
A corrupção continua a representar uma das principais ameaças ao desenvolvimento social e económico. Segundo relatórios internacionais, práticas como desvio de fundos, suborno, favorecimento e abuso de poder prejudicam diretamente o acesso a serviços essenciais, minam a confiança nos governos e atrasam o crescimento das nações.
Neste ano, o lema global destacou a importância do envolvimento de todos — governos, empresas e cidadãos — na criação de sociedades mais justas e transparentes. Especialistas alertam que o combate à corrupção não deve limitar-se a ações pontuais, mas exige reformas contínuas, fortalecimento das instituições e educação ética desde a base.
Em Angola, organismos nacionais reforçaram o compromisso com a luta contra este fenómeno, sublinhando que a prevenção, a denúncia e a justiça são pilares fundamentais para garantir uma administração pública mais eficiente e credível.
O Dia Internacional Contra a Corrupção serve, assim, como um lembrete anual de que a integridade deve ser uma prática permanente e colectiva, e que a construção de sociedades livres deste flagelo depende da participação ativa de todos.
.png)
.png)









Sem comentários:
Enviar um comentário