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quarta-feira, 5 de julho de 2023

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Angola atravessa um momento crucial de transição demográfica

“Em meio à transição demográfica, Angola, escreve uma nova página de sua história, repleta de desafios e oportunidades para o futuro”

“A transição demográfica pode ser vista tanto como um ónus, quanto como um bônus, dependendo do ponto de vista, por um lado, o aumento da população idosa pode colocar pressão sobre os sistemas de saúde e previdência social. Por outro lado, a redução da taxa de fecundidade pode levar à uma diminuição da pressão sobre os recursos naturais, e, à uma maior oportunidade de investimento humano, é importante que, Angola, realiza políticas públicas adequadas para lidar, com os desafios e aproveitar, as oportunidades, decorrentes da transição demográfica.

Wesa Stianeth

”Fonte: Maka Angola

Em tempos de mudança demográfica, é importante lembrar, que o maior, recurso de Angola, é a sua gente, capaz de enfrentar, os desafios e, construir um futuro melhor e justo, motivo pelo qual. Especialistas em economia, Angolanos, Brasileiros e Portugueses, dedicam-se, há anos, ao estudo independente da economia de Angola. Establecendo parceria, com o Maka Angola, para divulgar dde forma didática às suas apreciações esta matéria, no entanto, é sua ambição contribuir para a tomada de decisões de política económica, nunca cedendo a tendências de pensamento único.

São determinantes às caracteristicas demográficas para o futuro de Angola, por mais que sejam os desafios diante de um quadro de explosão demográfica, é necessário direccionar melhor às políticas públicas e os investimentos em capital humano em especial nas zonas rurais, onde a taxa de fecundidade é de 8,2, filhos, por mulher. Entretanto, sem uma açção, certeira do governo, haverá uma população cada vez maior e mais idosa, por consequencia, uma crescente pressão social nos serviços públicos, o que torna ainda mais urgente este debate. Significa, que: enquanto persistir em políticas de curto prazo, ganho e enriquecimento fáceis, o governo estará a condenar, o país à miséria, e a não ter, em conta, as gerações futuras.Quanto a expação demográfica: entre os anos de mil novecentos e secenta,  1960, século, XX, (20), e o ano de dois mil e vinte, 2020, século, XXI (21) a população angolana cresceu, 6,2 vezes, chegando a mais de 30 milhões de habitantes, um aumento mais expressivo do que, observou-se, nos países da África Subsariána (5,1x) e do que noutras regiões, como o Leste Asiático (2,3x) e_a _America Latina (2,9x). Hoje, por hoje, em termo de, composição etária, Angola é um País composto maioritáriamente por jovens, no entanto, secenta e cinco por cento, 65% da população tem menos de vinte e cinco, 25, anos e a razão entre a população em idade economicamente activa (força de trabalho) e o total, da população é superior a 90% um factor fundamental para impulsionar, o crescimento económico no médio e longo prazo, estes são os dados apresentados pelo, WORLD BANK OPEN DATA.Angola atravessa um momento crucial de transição demográfica, que se caracteriza pela passagem de um cenário de baixa expectativa de vida, ao nascer e alta taxa de fecundidade, médio número de filhos nascidos vivos por mulher, no final do seu período reprodutivo, para um novo equilíbrio, em  que aumentam os anos de vida e diminui o número de filhos por mulher. Esta transição, carateriza-se por uma redução inicial nas taxas de mortalidade e uma posterior queda nas taxas de frcundidade.Angola houve, um aumento substancial da esperança de vida ao nascer entre, mil novecentos e secenta,  1960, e, o, ano de dois mil e vinte, 2020,  todavia o crescimento da taxa de fecundidade, de 5,6, filhos por mulher, é extremamente elevada, quendo comparada, com à média, dos países do Continente Africano, (4,4) e à média dos países da organização, para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico, (1,7), esta combinação, compõe um quadro, de explosão demográfica em Angola, segundo, o documento, de Angola 2050, projecta-se, uma população de quase setenta milhões, 70.000.000. de habitantes, em dois mil e vinte e cinco, 2025, já pressupondo-se, que o número de filhos por mulher, declinar-se-á, para, 3,4 nesse período. As actuais políticas de estabilização económica, não têm, em conta, este efeito-explosão, e, por isso: correm, riscos de criar um caos futuro.Governo angolano reconhece, este perigo explosivo, no relatório Angola, dois mil e cinquenta, 2050. Essa consciêcia dos enormes desafios trazidos pelo crescimento populacional, para às próximas décadas não parece  traduzir-se nas políticas adoptadas: logo, com, a, expansão, populacional, e, sobretudo,com o maior, contingente de jovens, a pressão sobre o acesso a serviços básicos para a população, habitação, adequada, infra-estruturas urbanas, empregos... tornar-se-á cada vez mais intensa.Portanto, à falta de ambição governativa: o cenário previsto pelo governo é pouco animador, e insatisfatório para mudar a realidade, da população, angolana, ao, longo, de quase três décadas. Conforme a agenda “Angola 2050”, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) de Angola crescer, previsívelmente, cerca de, 2,4 vezes entre, dois mil , e vinte e dois, 2022, e dois mil e cinquenta, 2050, USD, cento e vinte e dois mil milhõe, (122.000.000), para, USD, duzentos e oitenta e seis, mil, milhões, (286.000.000), no mesmo período, a, população, aumenta, aproximadamente, 2,1 vez, de trinta e três milhões (33.000.000.), para secenta e oito milhões, (68.000.000). O rendimento per capita, praticamente, não, se altera, subindo em pouco mais de 14%, em, pouco mais de USD quatro mil e duzentos, 4.200,Parece condenar o país à pobreza, permanente, é preciso ser mais ambicioso e investir em mecanismo que efectivamente acelerem a transformação da estrutura, populacional eda economia e, que, permitam a melhoria das condições de vida dos cidadãos.Um dos primordios desafios de Angola, no contexto Angola 2050, é de establecer políticas que não  apenas comportem o aumento expressivo da população, porém, possibilitem, explorar a, transição demográfica como um Vector de Crescimento.Face ao crescimento populacional, estão a criar,políticas de sucesso: os países que foram bem sucedidos nesta trajectória, por, uma combinação de.Investimentos, em capital humano, com especial enfoque na educação das mulheres;Diversificação da economia, para cadeias de maior valor, agregado;Abertura comercial, e melhoria no ambiente de negócio, para findar-mos, temos, o aumento do poder de compra e da população.



Os investimentos em capital humano, são essenciais para promover o crescimento económico, no contexto de transição demográfica, mostram-se, particularmente importantes para reduzir as taxas de fecundidade.Em uma perspectiva microeconómica, dada uma redução nas taxas de mortalidade, às famílias, escolhem, quantidade, de número de filhos. 

E consumo de outos bens. A transição demográfica ocorre quando a substituição de quantidade, e, qualidade, é a melhor decisão, para, à família. Quanto maior for, o acesso, a, serviços,com impacto, na formação de capital humano, este que,é: Educação e saúde de qualidade. Maior é a táxa de retorno, do investimento em capital humano, por, oposição à taxa de retorno obtida através da opção de ter um maior número de crianças, famílias e mulheres angolanas tomam estas decisão.Angola 2050, tem o foco de pontencializar mulheres jovens, angolanas, rumo ao sucesso: mostrando, a inportância das mulheres jovens apostarem na educação, a serem mais rigorosas quanto ao uso de métodos contraceptivos. Um discussão profunda, sobre planeamento familiar em Angola, com vista a atingir a meta, estimada, pelo governo, de redução da taxa, de fecundidade, para 3,2 filhos por mulher em 2050. Mostrando que: o investimento em capital humano, é, também a maneira mais eficaz, de elevar aprodutividade das novas gerações e sustentar, maiores taxas de crescimento do país. Uma escolarização de qualidade nos níveis mais básicos chega, a, responder por metade da desigualdade, de rendimento entre países ricos e pobres.No que tange a diversificação da economia angolana, o desenvolvimento de, maior valor agregado, é fundamental para que a transição demográfica gere, um robusto, crescimento, económico.É sabido, por todos os sucessos asiático e às falhas da america-latina; em mil novecentos e secenta e cinco, 1965, e mil novicento e noventa, 1990, atransição demográfica foi extremamente rápida, a esperança de vida aumentou dos 50 pra 75 anos, e o rendimento, per capita, cresceu 6% ao ano.

 


Abertura comercial, investimentos aciços em, educação ecrescimento da população, economicamente, activa a um ritmo quatro vezes, mais rápido, do que a restante população foram essenciais, para esse resultado.

 Por sua vez, na America-latina, no mesmo período, a dinâmica, demográfica foi, muito parecida, per capita, revelou-se medíocre, 0,7% ao ano.

 A instabilidade institucional, a baixa inserção dos países da região no comércio internacinal, e, progressos limitados na educação reduziram sensivelmente o impacto positivo da transição demográfica. 

Wesa Stianeth 

Redação e edição Chakuisa Muachinguenji

Fique ligado, em Reportagem 8000.

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