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Luanda, 21 de Outubro de 2025 — Angola perdeu, nesta segunda-feira (20), uma das suas figuras mais emblemáticas da música e espiritualidade. Faleceu Charles Bois Poaty, artista e líder espiritual que marcou várias gerações com as suas composições e ensinamentos voltados à valorização da cultura e da consciência africana. Tinha 73 anos.
A notícia da sua morte foi confirmada por familiares através das redes sociais, que lamentaram a partida do mestre, descrevendo-o como “um farol de sabedoria, amor e ancestralidade”. Até ao momento, não foram reveladas as causas do óbito, nem o local exacto onde ocorreu.
Charles Bois Poaty ficou conhecido pela sua voz profunda e pelas mensagens de resgate cultural e espiritual que transmitia nas suas canções e palestras. Era uma figura respeitada em comunidades ligadas ao estudo das tradições africanas e um dos nomes de referência na defesa da identidade angolana e da harmonia espiritual.
Ao longo da sua vida, o artista dedicou-se à fusão entre música, filosofia e espiritualidade, criando um estilo próprio que inspirou músicos, estudiosos e jovens interessados nas raízes culturais do continente. Em várias entrevistas, Poaty defendia a ideia de que “a música é o caminho mais direto entre o homem e o divino”.
Nas redes sociais, amigos, discípulos e admiradores expressaram pesar e gratidão pelo legado deixado. “Partiu um mestre, mas o seu espírito permanece vivo em cada ensinamento e em cada nota da sua música”, escreveu um seguidor na página oficial.
Ainda não foram divulgadas informações sobre as cerimónias fúnebres ou homenagens públicas. Espera-se que, nos próximos dias, sejam anunciados detalhes sobre o velório e o local de sepultamento.
Com a morte de Charles Bois Poaty, Angola e o mundo cultural africano perdem um símbolo da consciência ancestral e um guardião da sabedoria tradicional. O seu legado, porém, continuará vivo através das suas obras e da influência que exerceu sobre gerações de artistas e pensadores.
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