A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, na passada quinta-feira, em Nova Iorque, uma resolução que reforça o compromisso internacional com a implementação da solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano. O documento foi votado por ampla maioria, com 142 votos a favor, 10 contra e 12 abstenções, traduzindo o consenso da comunidade internacional em torno da criação de um Estado Palestiniano independente, soberano, democrático e economicamente viável, que coexista lado a lado com Israel.
O texto aprovado exclui o movimento Hamas das negociações e apela à adoção de medidas concretas, com prazos definidos e de carácter irreversível, de forma a garantir avanços palpáveis no processo de paz.
Entre os países que votaram contra a resolução encontram-se Israel e os Estados Unidos, que reiteraram a sua oposição ao conteúdo da proposta. Ainda assim, a esmagadora maioria dos Estados-membros considerou essencial dar um novo impulso diplomático ao processo, perante a escalada de violência e a instabilidade que continuam a marcar a região do Médio Oriente.
A resolução agora aprovada não é juridicamente vinculativa, mas tem um forte peso político e simbólico, colocando novamente o tema da Palestina no centro das prioridades da ONU e da comunidade internacional.
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