Alemã que escureceu a pele volta a gerar debate sobre identidade racial e segurança de procedimentos estéticos

 

A modelo alemã Martina Big, também conhecida como Malaika Kubwa, voltou a estar no centro das atenções internacionais depois de ter admitido recorrer a injeções estimulantes de melanina e sessões intensivas de bronzeamento artificial para escurecer drasticamente a cor da pele.

Especialistas em dermatologia alertam que substâncias como o “melanotan”, usadas para aumentar a produção de melanina, não são aprovadas para fins cosméticos e podem provocar náuseas, alterações da pressão arterial, manchas irregulares e maior risco de melanoma. 

A Organização Mundial da Saúde recorda ainda que o uso de câmaras de bronzeamento está classificado como cancerígeno para humanos.

A transformação de Martina levanta questões sobre apropriação cultural e identidade racial. Académicos sublinham que a cor da pele resulta de fatores genéticos e históricos, não sendo possível “mudar de etnia” apenas através da aparência.

Fontes:BBC News,Metrópoles,Therapeutic Goods Administration (Austrália),American Academy of Dermatology 

Até que ponto os limites da estética devem ser respeitados quando a saúde e a identidade cultural estão em questão?