Washington, 2 de julho de 2025 – O rapper, produtor e magnata da música Sean “Diddy” Combs foi declarado inocente das acusações mais graves no processo federal que enfrentava nos Estados Unidos por tráfico sexual e crime organizado. Após 13 horas de deliberação, o júri chegou a um veredito unânime, absolvendo-o desses crimes que poderiam levá-lo à prisão perpétua.
Apesar da vitória parcial para a defesa, o veredito não foi totalmente favorável ao artista. Diddy foi condenado por dois crimes menores: transporte de pessoas para fins de prostituição, uma infração que pode acarretar pena de até 10 anos de prisão para cada acusação.
A sentença ainda não foi marcada, e a expectativa é de que os advogados da defesa apresentem argumentos para uma pena mais branda, enquanto os promotores devem pedir a aplicação da pena máxima permitida pela lei.
Além do processo criminal, Diddy ainda enfrenta ações civis relacionadas ao mesmo caso, movidas por supostas vítimas e ex-colaboradores. Esses processos buscam indenizações por danos morais, financeiros e psicológicos.
Durante o julgamento, a defesa sustentou que não havia provas concretas de envolvimento direto de Combs nos crimes mais graves, e que as testemunhas apresentadas pela acusação tinham motivações pessoais e inconsistências em seus depoimentos. A promotoria, por sua vez, argumentava que o artista teria usado sua influência e estrutura empresarial para encobrir um esquema de exploração.
Diddy, de 55 anos, não se manifestou publicamente após o veredito, mas seus advogados divulgaram uma nota afirmando que “a verdade prevaleceu parcialmente” e que “continuarão lutando para provar sua completa inocência nos demais aspectos legais em andamento”.
Este caso marca um dos julgamentos mais midiáticos do ano nos EUA, com forte repercussão na indústria do entretenimento e no debate público sobre abuso de poder e responsabilidade de figuras públicas.
[Em atualização…]
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