Da crítica ao aplauso: uma manhã no banco - Rádio 8000

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sexta-feira, 25 de julho de 2025

Da crítica ao aplauso: uma manhã no banco



Na tarde de ontem, por volta das 17 horas, o telefone tocou. Do outro lado da linha, alguém do Banco BAI. Era a gerente da dependência do Zango 4. A ligação veio após a publicação que fizemos sobre o mau atendimento que enfrentámos naquela agência. Uma surpresa, confesso. Mas também um sinal de que, talvez, ainda haja espaço para escuta e correção nos serviços que tantas vezes parecem inalcançáveis.


A gerente foi cordial, mostrou-se aberta ao diálogo e convidou-nos a voltar. E assim o fizemos. Hoje, às 8 horas da manhã, lá estávamos.


Desta vez, a experiência foi completamente diferente. Fomos atendidos com respeito, atenção e profissionalismo. A senhora gerente demonstrou simpatia e educação — atributos que, infelizmente, ontem não vimos entre outras funcionárias da mesma agência. Conseguimos fazer, enfim, a actualização da conta que tínhamos tentado realizar no dia anterior.


O que aconteceu entre ontem e hoje revela mais do que uma simples correção pontual: mostra que a crítica pode, sim, gerar mudança. Fizemos a nossa parte enquanto cidadãos e clientes, levantando a voz onde muitos se calam. E hoje, retribuímos com reconhecimento.


Esperamos que o exemplo da gerente sirva de espelho para as demais funcionárias — e por que não, para outras agências em todo o país. O atendimento bancário não pode ser privilégio de quem "mexe com muito dinheiro" ou tem aparência de elite. O respeito deve ser universal, sem distinções.


Ontem criticámos. Hoje, aplaudimos. E que amanhã o atendimento digno não seja exceção, mas norma. Porque mais do que clientes, somos pessoas. E toda pessoa merece ser bem tratada.

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