Hélder Chihuto Afirma: “Ambiciono Governar Angola

Luanda – 11 de junho de 2025

O jurista e político Hélder Chihuto voltou a agitar o cenário político nacional com declarações firmes e ambiciosas durante uma intervenção pública recente. Com um discurso marcado por apelos à convivência democrática e ao respeito pela diversidade política, Chihuto deixou claro que o seu projeto político vai muito além da oposição: ele quer governar Angola.

“Não podemos querer sermos oposição para toda a vida. Só quem se contenta em estar na oposição terá medo do surgimento de novos actores, novos entes políticos”, declarou.

Chihuto criticou duramente aqueles que, segundo ele, se sentem “donos e senhores da oposição” e demonstrou descontentamento com práticas políticas que excluem ou menosprezam novas forças emergentes.

Para o político, Angola é um Estado Democrático de Direito que deve acolher com maturidade e respeito a diversidade partidária e ideológica. Criticou ainda o uso de termos depreciativos como “partideco” para se referir a novos movimentos políticos, alegando que tal postura revela falta de cultura democrática e resistência à competição saudável.

“Angola não é propriedade privada de ninguém e de partido político nenhum”, frisou, ao apelar por uma convivência cívica, ética e respeitosa entre os diversos atores políticos.

Em tom duro, Hélder Chihuto também condenou os ataques e insultos dirigidos a adversários políticos, afirmando que tais comportamentos demonstram desespero, inveja e falta de ética.

“Quem se dedica a insultar os outros só revela ser uma pessoa sadista, um, relés, desesperada, invejosa, egoísta, corrupta e sem futuro”, afirmou.

Encerrando a sua intervenção, Chihuto apelou à exaltação dos valores democráticos, ao livre exercício dos direitos humanos e à aceitação das diferenças ideológicas como parte natural de uma sociedade plural.

“Viva Angola, viva a democracia política, viva o livre exercício das liberdades e dos direitos humanos de cada um dos angolanos”, exclamou com entusiasmo.

As palavras de Hélder Chihuto somam-se a um crescente movimento de figuras políticas e sociais que defendem a renovação no quadro político angolano, sinalizando uma possível reconfiguração do jogo político nos próximos anos.