Holden Roberto: o Pai do Nacionalismo Angolano - Rádio 8000

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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Holden Roberto: o Pai do Nacionalismo Angolano


  • Autor: João Paulo Ganga


Resumo do Livro de João Paulo Ganga

Este livro é uma biografia política de Holden Álvaro Roberto, fundador da FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), e apresenta uma tentativa de reabilitação da sua imagem na história oficial angolana — muitas vezes ofuscada pela narrativa dominante do MPLA.

📌 Principais pontos abordados:

  1. Infância e Formação:

    • Nascido em 1923, Holden Roberto cresceu no norte de Angola e depois mudou-se para o Congo Belga.

    • Recebeu forte influência da educação protestante e de ideias nacionalistas africanas que circulavam entre as comunidades angolanas na diáspora.

  2. Atuação Política:

    • Fundou a UPA (União dos Povos de Angola) em 1954, que mais tarde se tornaria a FNLA.

    • Seu movimento teve forte base étnica e regional (Bakongo) e apoio de países como o Zaire (Congo de Mobutu), Estados Unidos e China.

  3. Rivalidade com o MPLA e UNITA:

    • O livro descreve as tensões entre FNLA, MPLA e UNITA antes e depois da independência de Angola, em 1975.

    • A FNLA foi derrotada militarmente e excluída do novo governo.

  4. Narrativa Alternativa da História Angolana:

    • João Paulo Ganga questiona a hegemonia da versão oficial do MPLA e propõe uma revisão crítica da história, incluindo a importância da FNLA e de Holden Roberto na luta anticolonial.

    • O autor aponta que Holden foi um dos primeiros a internacionalizar a causa angolana.

  5. Exílio e Morte:

    • Após a independência, Holden Roberto viveu no exílio até a sua morte em 2007.

    • O autor defende que a sua contribuição histórica merece mais reconhecimento.


📝 Conclusão:

O livro de João Paulo Ganga é uma reinterpretação política e histórica da luta de libertação de Angola, que visa resgatar a memória de Holden Roberto como uma figura essencial, embora controversa, do nacionalismo angolano.

Se quiser, posso também comparar as visões de João Paulo Ganga e Didier Péclard (que escreveu uma obra acadêmica sobre a FNLA) — eles abordam o mesmo personagem sob perspetivas diferentes.

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