Fonte: SIC Notícias
O Governo britânico voltou a manifestar preocupação com a “fraca cooperação” de Angola no processo de repatriamento de cidadãos angolanos em situação migratória irregular no Reino Unido. Segundo o Ministério do Interior britânico, esta falta de colaboração é considerada “inaceitável” e pode levar à adoção de medidas mais severas.
Entre as ações em análise está a restrição na emissão de vistos para cidadãos angolanos, caso as autoridades de Luanda continuem a recusar a aceitação de deportações solicitadas por Londres. A advertência inclui ainda outros países africanos, como Namíbia e República Democrática do Congo, que também têm sido classificados como pouco cooperantes neste processo.
O Reino Unido justifica a pressão adicional com a necessidade de acelerar o retorno de imigrantes ilegais, medida que faz parte da sua política de controlo fronteiriço e combate à imigração irregular.
Impacto na comunidade angolana
A eventual restrição de vistos poderá afetar estudantes, trabalhadores, empresários e famílias angolanas que dependem regularmente de deslocações ao Reino Unido. O país é um dos destinos preferidos para estudos superiores, cuidados de saúde e oportunidades económicas, o que torna o alerta britânico particularmente sensível para a diáspora e para quem pretende viajar no futuro.
Especialistas alertam que uma decisão deste género poderia criar tensões diplomáticas, além de impactar negativamente a imagem internacional de Angola no que diz respeito à cooperação migratória.
Apesar da forte declaração do Ministério do Interior britânico, as autoridades angolanas ainda não emitiram qualquer reação oficial ao comunicado.
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