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Foi com alguma estupefacção que recebi a informação de que não mais se irá condecorar ninguém.
O meu espanto nasce da convicção de que muitos filhos notáveis desta terra ainda aguardavam o seu momento.
Compreende-se, é verdade, que não se pode condecorar a todos, pois não é para todos.
Mas há que convir que uma nata de patriotas ficou de fora — e entre esses, destaco o nome de Suzete Antão.
Escolho falar dela em particular porque, antes mesmo do nosso convívio habitual na Rádio Mais, Suzete sempre se mostrou uma nacionalista convicta, devota até ao limite pelo seu MPLA.
É uma militante de mão cheia, com provas dadas, que não foge à luta e defende o líder como ninguém.
No seu percurso, essa filha do Uíge passou pela diplomacia, ao tempo do Embaixador Beli Belo, e desempenhou funções em várias estruturas do partido.
Sempre que foi chamada — mesmo para defender o indefensável —, não titubeava.
Como não condecorá-la?
Quem concebe tal omissão?
O meu apelo, enquanto jovem militante do partido, vai para quem de direito:
Rogo que se digne olhar para trás, perscrutar e perceber que há aqui uma injustiça que precisa ser sanada.
Por favor.
O Militante:
Liberal António Paulo Alicerces
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