Dakar, 16 de Setembro de 2025 – As autoridades senegalesas anunciaram a intercepção de uma pirogue com 112 migrantes que tentavam realizar a travessia do Atlântico em direcção à Europa, numa das rotas mais perigosas utilizadas atualmente por quem procura melhores condições de vida fora de África.
Travessia arriscada
Segundo informações oficiais, a embarcação foi detida ao largo da costa senegalesa após operações de vigilância marítima. Os migrantes, entre eles mulheres e menores, encontravam-se em condições precárias e em risco devido à sobrelotação da pirogue e à falta de recursos básicos.
Contexto da crise migratória
O episódio soma-se a uma longa lista de tentativas de travessia que têm vindo a aumentar nos últimos meses, impulsionadas por crises económicas, conflitos e falta de oportunidades em vários países africanos. A rota atlântica, que parte sobretudo do Senegal e da Gâmbia em direcção às Ilhas Canárias (Espanha), é considerada uma das mais mortíferas do mundo, devido às longas distâncias e às más condições das embarcações.
Reacções e desafios
Organizações humanitárias alertam para a necessidade de reforçar o apoio aos países de origem e trânsito, salientando que a solução para a crise migratória deve passar por respostas estruturais ao nível do desenvolvimento económico, da estabilidade política e da cooperação internacional.
A União Europeia tem mantido negociações com governos africanos, incluindo o do Senegal, para reforçar os mecanismos de vigilância costeira e, em simultâneo, apoiar programas que visem reduzir as causas profundas da migração irregular.
Situação dos migrantes
Os 112 migrantes resgatados encontram-se sob custódia das autoridades senegalesas, estando a ser garantida assistência médica e humanitária. A maioria deverá ser repatriada para os seus países de origem após processos de identificação.
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