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quarta-feira, 21 de maio de 2025

Netanyahu afirma que líder do Hamas, Muhammad Sinwar, "aparentemente" foi morto em operação militar



Jerusalém, 21 de maio de 2025 – Última atualização às 17h30 (horário local)


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira que o chefe do grupo Hamas na Faixa de Gaza, Muhammad Sinwar, “aparentemente” foi morto durante uma operação militar israelense realizada na semana passada. A informação foi divulgada pelo jornal Times of Israel e está repercutindo amplamente na imprensa internacional.


"Não podemos afirmar com 100% de certeza neste momento, mas há fortes indícios de que Muhammad Sinwar foi eliminado durante uma de nossas incursões em Khan Younis", disse Netanyahu em coletiva de imprensa, acrescentando que as Forças de Defesa de Israel (IDF) continuam atuando para "desmantelar totalmente a infraestrutura terrorista do Hamas".


Sinwar, irmão do líder político do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, era considerado uma das figuras centrais da ala militar da organização. Ele vinha sendo apontado por Israel como um dos principais responsáveis pelos ataques que desencadearam a atual escalada do conflito na região.


Apesar da declaração de Netanyahu, o Hamas ainda não confirmou a morte de seu comandante. Em comunicado, o grupo afirmou que seus líderes continuam “presentes no campo de batalha” e prometeu intensificar a resistência.


Especialistas alertam que, mesmo com a possível morte de Muhammad Sinwar, o conflito entre Israel e o Hamas deve continuar. “A eliminação de um líder importante pode representar um golpe simbólico, mas dificilmente muda o equilíbrio estratégico do confronto”, analisou o pesquisador Daniel Levy, do Middle East Policy Forum.


A operação citada por Netanyahu foi uma das mais intensas desde o início da ofensiva terrestre israelense no sul da Faixa de Gaza, com relatos de bombardeios pesados e combates urbanos que deixaram dezenas de mortos e milhares de deslocados.


A comunidade internacional segue acompanhando a situação com preocupação, enquanto aumenta a pressão por um cessar-fogo imediato e por negociações que possam evitar uma catástrofe humanitária ainda maior na região.


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