𝐕𝐞𝐧𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐌𝐨𝐧𝐝𝐥𝐚𝐧𝐞 𝐛𝐚𝐭𝐞 𝐫𝐞𝐜𝐨𝐫𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐝𝐢𝐬𝐜𝐮𝐫𝐬𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐥𝐢́𝐭𝐢𝐜𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐌𝐨𝐜̧𝐚𝐦𝐛𝐢𝐪𝐮𝐞

MOÇAMBIQUE

Em mais uma demonstração de força e apoio popular, o candidato presidencial Venâncio Mondlane (VM7), apoiado pelo PODEMOS (17), foi recebido calorosamente pela população de Macanga, na Província de Tete, que bloqueou a estrada para expressar apelos urgentes ao candidato. Em coro, a multidão clamava: "Salve Moçambique e nos tire da pobreza! Estamos a sofrer, ajude-nos, Mondlane!" Visivelmente emocionado, Mondlane acolheu os gritos de socorro e, com firmeza, respondeu à multidão: "Eu nunca deixarei de lutar pelo povo moçambicano. Mesmo que tentem-me calar, a minha luta continuará. Não vamos desistir até que a justiça e o bem-estar prevaleçam!"

A campanha de VM7 tem sido marcada por uma adesão crescente. Durante o comício em Macanga, o candidato expôs os desafios da região, denunciando a repressão política e o abuso de poder: "Parece que ser de outro partido é crime aqui," disse Mondlane, indignado. E, ao desafiar a população a refletir, lançou perguntas directas: "Macanga pertence a quem? Tete pertence a quem? Moçambique é de um partido político ou de uma família?" A resposta unânime ecoou com força: "Não! Moçambique é nosso!" Mondlane criticou a instrumentalização da polícia e as condições precárias nas quais a população de Macanga vive. Ele destacou que as escolas estão sem recursos, e os

hospitais, sem medicamentos: "A polícia pertence ao povo, não a um partido! Os nossos filhos estudam no chão, sem carteiras, enquanto o dinheiro do Estado é desviado para financiar campanhas de certos grupos. Isso precisa acabar."

O candidato apresentou compromissos claros para o desenvolvimento da região. Prometeu melhorar as estradas, construir hospitais e escolas adequados, e garantir carteiras para todas as crianças. "Vamos garantir lanche gratuito para os alunos do ensino primário. Isso vai melhorar o desempenho escolar e dar dignidade às nossas crianças." A questão da energia elétrica também foi mencionada. "A Hidroelétrica de Cahora Bassa é nossa, mas muitas famílias em Tete continuam sem eletricidade. Isso não pode continuar. O meu governo trará soluções reais para a população", afirmou Mondlane. No encerramento, Mondlane reiterou o seu compromisso com uma verdadeira independência para Moçambique, destacando que o país precisa de uma libertação genuína das amarras da corrupção e dos abusos de poder: "Libertamo-nos do colono branco em 1975, mas hoje somos escravizados por um 'colono negro'. Precisamos de uma nova independência, uma libertação que começará no dia 9 de outubro!" A população de Macanga comprometeu-se a garantir a fiscalização das urnas, evitando fraudes nas eleições. "Vamos votar e ficar nas assembleias para proteger os nossos votos. Não aceitaremos fraudes!" 𝐕𝐌𝟕 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐛𝐞𝐥𝐞𝐜𝐞𝐮 𝐫𝐞𝐜𝐨𝐫𝐝𝐞𝐬 𝐞𝐦 𝐬𝐮𝐚 𝐜𝐚𝐦𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚, 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐞𝐫𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐭𝐞 𝐝𝐢𝐬𝐜𝐮𝐫𝐬𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐞𝐜𝐮𝐭𝐢𝐯𝐨𝐬 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐬 𝟏𝟕 𝐞 𝟏𝟖 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐭𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝐞𝐦 𝐯𝐚́𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐥𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐓𝐞𝐭𝐞, 𝐢𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐃𝐨𝐦𝐮𝐞́, 𝐀𝐧𝐠𝐨́𝐧𝐢𝐚, 𝐂𝐡𝐢𝐝𝐳𝐨𝐥𝐨𝐦𝐨𝐧𝐝𝐨, 𝐂𝐡𝐢𝐮́𝐭𝐚, 𝐓𝐬𝐚𝐧𝐠𝐚𝐧𝐨, 𝐂𝐡𝐚𝐧𝐠𝐚𝐫𝐚 𝐞 𝐅𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜𝐮𝐧𝐠𝐨. 𝐄𝐬𝐬𝐞 𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞𝐦𝐨𝐧𝐬𝐭𝐫𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐨𝐦𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐢𝐧𝐜𝐚𝐧𝐬𝐚́𝐯𝐞𝐥 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐦𝐮𝐝𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐞 𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐧𝐯𝐨𝐥𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐌𝐨𝐜̧𝐚𝐦𝐛𝐢𝐪𝐮𝐞. Infelizmente, a campanha também enfrentou crescentes episódios de repressão política, com prisões e intimidações. "O povo não pode mais se expressar livremente. A polícia está lá, intimidando, disparando tiros e cortando a eletricidade, mas nem o medo, nem a escuridão impedirão a nossa luta!" A mensagem de Venâncio Mondlane ressoa como uma promessa de renovação. O candidato se apresenta como a verdadeira voz do povo, determinado a garantir que, desta vez, Moçambique siga o caminho da justiça e da liberdade. Por :𝐕𝐞𝐧𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐌𝐨𝐧𝐝𝐥𝐚𝐧𝐞: 𝐀 𝐋𝐮𝐭𝐚 𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚, 𝐨 𝐏𝐨𝐯𝐨 𝐃𝐞𝐜𝐢𝐝𝐞